Observando

segunda-feira, 30 de junho de 2008

SÚPLICA



Me acode poesia, me acode Me arranca da letargia das coisas imorredouras. Me acorde poesia, acorde Tem água morna nos sonhos Que não servem para lavouras .Avança poesia, avança Me bota feito criança Rindo das coisas banais. Avança poesia e alcança Meu laços, delírios e traços Que já não me vejo mais. Põe fim nesta angústia, poesia, Que cerca e se faz companhia Trocando-te por vazio sem conta Vem, me abraça e não me deixa E antes, releva a queixa Que a vida sem ti, me amedronta .



(Sônia C Prazeres)

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