Observando

quinta-feira, 24 de abril de 2008

"EM ALGUM LUGAR DO PASSADO"


Em algum lugar do passado tivemos outras vidas ...Vivemos outras histórias ...Conhecemos outras pessoas ...Tivemos amores, sonhos ...Fomos reis, rainhas ...Serviçais, aprendizes ...Trilhamos muitos caminhos ...Hoje sem saber, encontramos novos amores, amigos ...Resgatamos vivências ...Almas gêmeas que se encontram Eternamente unidas pelo amor ..." E quem sabe um dia se encontrarão e ficarão unidas para sempre " ...E quem sabe um dia, nos encontraremos Em algum lugar (?!) ...



(Tahyane R)

"VIDA É ARTE"


Vivi momentos de pura felicidade, tempos em que a alegria fazia parte do meu cotidiano, casa cheia, saudades é o que anda restando, a vida é arte, preciso aprender a convivência deixando de lado a pura aparência das pessoas, deixar meu coração falar alto, viver a alegia e emoção. Lembro-me que amei, fui amada, sabia ouvir a natureza criada para mim, minha felicidade era completa, tinha liberdade dentro do coração, podia cantar ver o nascer do sol até ele ir-se embora, admirar o céu cheio de estrelas, era bom ficar parada feito boba, feliz como outrora!
(Marta Peres)

SUBLIME ATO DE AMAR





Dois corpos nus Duas almas em harmoniaUm momento de comunhão Numa perfeita sintonia Quatro mãos a deslizar Pelos corpos a passear Num momento sem pensar Sem medo de se entregar Dois corpos nus Num grande prazer Êxtase total No momento final Aos céus viajar No grande ato de amar Ao cosmo se integrar Ao grande Deus encontrar No sublime ato de amar As
forças a renovar Ao caminho retornar E a paz conquistar.



(Leão de Deus)

ANTES DE AMAR-TE


Antes de amar-te, amor, nada era meu Vacilei pelas ruas e as coisas: Nada contava nem tinha nome: O mundo era do ar que esperava. E conheci salões cinzentos,Túneis habitados pela lua, Hangares cruéis que se despediam, Perguntas que insistiam na areia.Tudo estava vazio, morto e mudo, Caído, abandonado e decaído,Tudo era inalienavelmente alheio,Tudo era dos outros e de ninguém, Até que tua beleza e tua pobreza De dádivas encheram o outono.


(Pablo Neruda)