Observando

sábado, 9 de fevereiro de 2008





"Limites do Amor"

Condenado estou a te amarnos meus limites até que exausta e mais querendo um amor total, livre das cercas, te despeça de mim, sofrida, na direção de outro amor que pensas ser total e total será nos seus limites da vida.
O amor não se mede pela liberdade de se expor nas praças e bares, em empecilho. É claro que isto é bom e, às vezes, sublime. Mas se ama também de outra forma, incerta, e este o mistério:
- ilimitado o amor às vezes se limita, proibido é que o amor às vezes se liberta.
(Affonso Romano de SantÀna)

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