Na hora certa do plantio, num chuvoso abril, semente sedenta de vida, caíste no solo do meu coração que te esperava. Germinaste, cresceste, criaste raízes. Teus braços verdes se levantaram para o céu. Chegaram as douradas flores, seguidas de frutos generosos, frutos que saciaram todas as minhas fomes. Na tua sombra me abriguei, no teu perfume me embriaguei. No verde de tuas folhas, encontrei esperança. Nas tuas flores, novos mundos de beleza. As tuas raízes penetraram profundasno solo ansioso e fértil do meu coração, num eterno abraço de amor, e me ligaram a ti, inseparavelmente, para sempre.
(Joseph E. de Sousa)
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